Lipoaspiração, Lipoescultura Lipo de Média e Baixa Definição

Lipoaspiração, Lipoescultura Lipo de Média e Baixa Definição

A Lipoaspiração foi realizada pela primeira vez na década de 80 do século passado por um médico francês chamado Gerard Ilouz, que iniciou essa que se tornaria a cirurgia plástica mais realizada no mundo.

Desde então diversos avanços foram realizados na técnica e nas tecnologias empregadas para a realização dessa cirurgia plástica, algumas muito úteis, que passaram no crivo do tempo e que acabaram sendo adotadas pela grande maioria dos cirurgiões, como a lipoaspiração tumescente, que garante um menor sangramento e maior segurança às lipoaspirações, e outros que tem como intenção somente chamar a atenção dos pacientes como os termos hidrolipoclasia, e outros mais cuja função é somente confundir, daí a dificuldade de se localizar no emaranhado de termos e descrições que aparecem na internet

Mais recentemente podemos encontrar diversos termos enfatizando o potencial transformador das lipos HD, de média e de baixa definição e as tecnologias mais recentes de contração da pele por meio de aparelhos modernos que garantem os resultados. Ou ainda o uso da vibrolipoaspiração que deve ser o aparelho transformador da técnica e que irá garantir o melhor resultado para a paciente!

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Nossa avaliação é que nesse emaranhado de informações confusas o que garante um bom resultado na lipoaspiração é o apego aos princípios cirúrgicos básicos onde a cirurgia foi fundada, isto é: uso de cânulas finas e preservação da camada mais superficial de gordura, o que ira garantir a regularidade e maciez da pele após a cicatrização, cuidado quanto ao máximo a ser aspirado para proteger a vida da paciente, o uso de técnica tumescente também no sentido de  diminuir ao máximo o sangramento advindo do procedimento, a atenção aos detalhes e a incorporação dos princípios de enfatizar as sombras naturais das regiões  operadas e as transições musculares que já acontecem na anatomia(princípios utilizados na lipoHD). E principalmente uma conversa franca sobre os limites das técnicas que podem ser realizadas em cada paciente e a demonstração de quais são as alternativas que existem em cada situação.

Devemos entender que além da retirada da gordura devemos proteger a integridade física dos nossos pacientes e oferecer resultados naturais e que venham de encontro à uma expectativa realista de cada um.

Atualmente realizamos a cirurgia através da vibrolipoaspiração tumescente e seguimos estritamente os princípios escritos acima, incorporamos os princípios das lipos HD, de média e baixa definição, sem deixar estigmas que possam comprometer o resultado futuro após o envelhecimento e preferimos aguardar a retração natural da pele após a lipo e somente tratar essa flacidez se necessário após a completa recuperação de cada caso.

DO PROCEDIMENTO DE LIPOASPIRAÇÃO, (lipoescultura, lipo HD, vibrolipoaspiração, e etc.)

Foi me esclarecido que a lipoaspiração é uma intervenção cirúrgica, idealizada para remover excesso de gordura localizada em áreas específicas do corpo, proporcionando uma melhora na proporção, contorno e aparência. ​

O procedimento normalmente se dá através de pequenas incisões na região operada, onde será inserida uma cânula que apresenta um movimento vibratório próprio, leve, de um lado a outro, auxiliando na quebra da gordura que é então removida com um tubo de aspiração. Após a retirada da gordura, a pele se acomodará, em graus variáveis, sobre a musculatura e sobre a gordura remanescente, melhorando o contorno corporal.

A quantidade de gordura que será removida, varia de paciente a paciente, e da região operada, devendo ser observada as condições locais da pele, do estado geral do(a) paciente e da perda sanguínea, ocorrida durante a execução do procedimento. Normalmente, é removida uma quantidade de gordura para alcançar o resultado desejado, respeitando o limite recomendado pelo Conselho Federal de Medicina.

O tamanho das incisões pode variar de acordo com a quantidade de gordura a ser removida e a elasticidade da pele do(a) paciente. Em geral, as incisões são pequenas, e são feitas em locais estratégicos para minimizar as cicatrizes visíveis.

Não é possível prever o formato final a ser atingido. Mesmo com a remoção de gordura, a técnica não é capaz de promover o emagrecimento, e resolver problemas como flacidez da pele ou celulite. Além disso, os resultados obtidos podem variar de acordo com as características individuais de cada paciente, como idade, genética, presença de estrias, número de gestações e estilo de vida.

Não se trata de procedimento para perda de peso, mas sim um procedimento remodelação corporal para melhorar a aparência da área, devendo-se associar a prática de atividades físicas e a adoção de uma dieta equilibrada, para resultados duradouros.

Este procedimento, pode ser realizado com anestesia local e sedação. O (a) paciente deverá, necessariamente, comparecer à consulta pré-anestésica, sendo que a responsabilidade acerca de eventuais riscos e danos decorrentes da anestesia são de inteira responsabilidade do médico(a) anestesiologista.

Algumas pessoas podem não ser candidatas ideais para fazer uma vibrolipoaspiração, incluindo aquelas com problemas de saúde graves, como doenças cardíacas ou pulmonares, diabetes descontroladas, infecções ativas, problemas de coagulação do sangue ou alergias a anestesia. Não é indicada para fumantes ativos, salvo quando liberado pelo cirurgião após um processo de avaliação individual de riscos e benefícios. Além disso, indivíduos que estão acima do peso ou obesos podem não ser bons candidatos para a lipoaspiração, pois ela é apenas capaz de remover uma quantidade limitada de gordura subcutânea.

A lipoaspiração é reconhecida como uma técnica segura. Contudo, como qualquer procedimento cirúrgico, possui riscos e possíveis complicações.

PESSOAS COM MAIORES RISCOS

Todo paciente encontra-se sujeito a riscos na realização de procedimentos cirúrgicos. Todavia, existem pessoas que apresentam risco elevados para determinadas intercorrências, sendo que se encontram entre essas pessoas, principalmente:

  • Indivíduos com peso acima do recomendado;
  • Pessoas com doenças crônicas em órgãos vitais, como por exemplo, coração, pulmão, rins, fígado, entre outros;
  • Diabéticos;
  • Pacientes que fizeram tratamentos oncológicos;
  • Indivíduos que já foram obesos, ainda que no momento estejam com peso adequado;
  • Tabagistas, mesmo os que já não fazem mais uso de cigarros e outros produtos contendo nicotina; especialmente cigarros eletrônicos, vulgarmente chamados de “viper” muito mais prejudiciais que os cigarros convencionais.
  • O uso de anticoncepcional pode trazer riscos de trombose venosa;
  • Indivíduos com problemas circulatórios e anemia; e
  • Indivíduos com traço falciforme.

DOS PRINCIPAIS RISCOS

As possíveis e principais, mas não únicas, intercorrências previstas na literatura médica para o procedimento realizado são:

  • Alterações da sensibilidade da pele, sendo estas mais comuns em pacientes com grandes perdas ponderais e muito excesso de pele. Estes sintomas podem perdurar por um período indeterminando e mais raramente são permanentes;
  • Sofrimento de pele e abertura (deiscência) de pontos, sendo estes fatos mais frequentes em pacientes após cirurgia bariátrica e que podem ter uma cicatrização prejudicada pela dificuldade de absorção de nutrientes. O tratamento consiste em sessões de câmara hiperbárica, curativos e sutura das áreas deiscentes caso seja necessário. Poderá num período mais tardio ser necessário um retoque das cicatrizes;
  • Inchaço da área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, meses e, apesar de raro, ser permanente;
  • Alteração da pigmentação cutânea, com aparecimento de manchas ou descoloração da área operada, que talvez permaneça por dias, semanas, meses ou até mesmo, seja permanente;
  • Rejeição ou extrusão de pontos;
  • Líquidos, sangue e/ou secreções acumuladas nas áreas operadas, requerendo drenagem, curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica;
  • Áreas de pele com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, sendo esse risco aumentado em pacientes bariátricos, tabagistas e com problemas circulatórios;
  • Complicações pulmonares podem ocorrer secundariamente à liberação, na corrente sanguínea, de coágulos ou de gordura (embolia pulmonar) ou após uma anestesia geral. Nestes casos, pode ser necessária a hospitalização por um tempo mais prolongado. A embolia pulmonar pode levar à óbito;
  • Assimetria que decorre, principalmente, de fatores como tônus da pele, tônus muscular, proeminências ósseas e depósitos de gordura que podem contribuir para assimetria corporal;
  • Irregularidades no contorno da pele;
  • Persistência de excesso de gordura;
  • Dor no pós-operatório, em maior ou menor grau de intensidade, por tempo indeterminado. E, ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo;
  • Trombose venosa profunda;
  • Infecção, seroma (acúmulo de líquido), hematoma (acúmulo de sangue), equimoses, necrose de pele, cicatriz alargada, hipertrófica; queloide e fibrose;
  • Lesões em órgãos internos, como o fígado ou o baço, causadas pela vibração da cânula;
  • Perfuração de vasos;
  • Sensação de náuseas e vômitos, mais frequentes após a anestesia geral;
  • Reações à anestesia.

DO RETOQUE E DA REABORDAGEM CIRÚRGICA E USO DE DRENOS

  • Em alguns casos pode ser necessário realizar retoques em cicatrizes e até mesmo reabordagens, principalmente em pacientes com flacidez de pele (ex: pacientes bariátricos). Nenhuma dessas hipóteses revela falha no procedimento realizado uma vez que estas situações normalmente são devidas aos processos cicatriciais do paciente.
  • Em casos específicos poderá ser necessário o uso de drenos para diminuir o acúmulo de líquidos/sangue na região operada; estes serão retirados conforme a diminuição do débito dos mesmos, em média entre três e sete dias após a cirurgia.

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc;
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado pelo seu cirurgião;
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos);
  • Interromper o uso de cigarros e tabacos no mínimo duas semanas antes da cirurgia;
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia;
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

  • Evitar movimentos bruscos e esforço físico pelo tempo de 30 dias;
  • Após a cirurgia, curativos ou bandagens podem ser aplicados sobre as incisões, bem como o uso bandagem/atadura/faixa elástica ou malha de compressão para minimizar o inchaço, seguindo as orientações do seu médico;
  • Levantar-se após cada duas horas de repouso e dar uma volta pela casa, aproveitando para realizar suas atividades básicas, tais como: ir ao banheiro, alimentar-se, tomar banho. Evitar, ao máximo, subir ou descer escadas longas quando estiver sozinho;
  • Nos três primeiros dias faça 10 inspirações profundas, a cada duas horas, durante o dia;
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica;
  • Fazer o uso regular da medicação, conforme o prescrito pelo médico;
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos e acompanhamento pós-operatória, nos dias e horários marcados;
  • O acompanhamento pós-operatório é necessário para que o médico veja a evolução da cirurgia realizada e possa interferir em qualquer complicação apresentada, até que receba a alta médica;
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Evite alimentos que lhe causem flatulência (eliminação e gazes);
  • Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento” após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais;
  • Use o seu modelador elástico, continuamente, pelo período indicado por seu médico, retirando-o só para o banho;
  • Tomar sol só após 2 meses de pós, sem atingir as cicatrizes e/ou áreas que se encontrem, ainda, eventualmente, roxas. E quando o fizer, usar protetor solar e roupa de banho cobrindo toda a região. Biquíni, só após 6 meses de pós;
  • Aguardar liberação médica para voltar a dirigir;
  • Nas três primeiras semanas não use sapatos de salto ato;
  • Esportes: natação após 2 meses; ginástica só após 3 meses;
  • Drenagem linfática: iniciar conforme indicação médica no prazo por este recomendado, com profissional indicado(a) por seu médico;
  • Relações sexuais: após duas semanas de pós, e com as devidas cautelas;
  • Caminhar: de maneira normal, sem arrastar os pés, usando meia elástica (suave compressão) por 30 (trinta) dias. O uso da meia é para prevenir a trombose venosa profunda (TVP);
  • Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias;
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o); e
  • É importante seguir todas as recomendações médicas para minimizar o risco de complicações e garantir um resultado satisfatório.
  • Tenha sempre em mente que o bom resultado de qualquer cirurgia também depende de você.

DO RESULTADO

Os resultados do procedimento de lipoaspiração tumescente são visíveis quase imediatamente. No entanto, pode levar vários meses para os resultados do procedimento aparecerem completamente. As cicatrizes permanecerão, mas os resultados podem ser duradouros diante da estabilidade do peso e boa forma, e dependem, também, do tipo de pele e de características hereditárias. Como o corpo envelhece, é natural perder certa firmeza com o passar do tempo.

É importante esclarecer que aumento de peso e não observância dos cuidados pós-operatórios interferem negativamente no resultado do procedimento.

 

Lipoaspiração Lipoescultura LIPOHD

Aprenda mais sobre os diferentes termos usadas para a lipoaspiração, quais as diferenças e o que você deve levar em conta para escolher sua cirurgia e seu cirurgião.

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