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A queda de cabelos apresenta um impacto considerável na aparência dos pacientes, e embora seja mais comum em homens, as mulheres também podem sofrer com o problema.
Mas ninguém fica calvo de uma hora para outra: é um processo de transformação que se dá com o passar dos anos, com pelos mais grossos se tornando mais finos e cada vez mais curtos.
Fatores genéticos são uma das principais causas para a calvície, e estima-se que se um dos pais é calvo, o filho tem 50% de chance de desenvolver a calvície.
Mas há uma boa notícia: é possível reverter esse quadro com as técnicas de implante capilar. Neste artigo, separamos as principais dúvidas sobre o tema, inclusive quanto tempo dura o implante de cabelo. Continue a leitura e descubra!
Ambos são tratamentos que têm como finalidade combater a calvície. No entanto, são procedimentos diferentes e é importante conhecê-los.
No transplante de cabelo, utiliza-se material do próprio paciente. Na prática, isso significa que se extrai fios de uma área doadora para depois transplantá-los no local com incidência de calvície.
Trata-se de um pequeno detalhe que faz toda a diferença, pois se utiliza um material do próprio paciente e não há risco de rejeição. Portanto, a chance de sucesso do tratamento é maior. Além disso, o resultado é muito mais natural, garantindo a satisfação do paciente.
Já no implante, utiliza-se fios artificiais. Ainda que sejam feitos com materiais seguros, há um alto risco de rejeição, tanto que o paciente perde alguns dos fios após o procedimento. Logo, o sucesso do tratamento fica comprometido.
De maneira resumida, o termo implante capilar se dava quando um material era artificialmente implantado no couro cabeludo – mas esse método está em desuso. Então, o transplante capilar acabou se tornando sinônimo de implante capilar, que é quando são retirados fios de uma determinada região do couro cabeludo e colocados na região atingida pela calvície.
Trata-se de um procedimento indicado para quem quer acabar com a calvície. São retirados fios saudáveis de cabelo e enxertados nas partes calvas do couro cabeludo para a formação de novos folículos.
Uma das técnicas utilizadas é a de transplante capilar FUE (Follicular Unit Extraction, que significa Extração de Unidades Foliculares).
Nessa técnica, o cirurgião remove as unidades foliculares da área doadora, de forma salteada, e uma das vantagens é que ela não deixa cicatriz linear visível na região.
Pacientes que não têm áreas doadoras de folículos capilares no couro cabeludo podem utilizar outras regiões para a retirada desses folículos, tais como barba, tórax, abdômen, entre outros.
A queda de cabelo é uma condição multifatorial que pode ou não ser definitiva. Na prática, isso significa que pode ter várias causas e o ideal é analisar o perfil do paciente para identificar a exata.
O cabelo pode cair devido ao eflúvio telógeno, que é uma condição reversível de queda após passar por uma situação estressante, como uma cirurgia.
Também pode cair devido infecções provocadas por bactérias ou fungos, traumas no couro cabeludo, distúrbios de tireoide, carência de vitaminas, uso de determinados medicamentos, entre outros.
Já casos de queda de cabelo permanente normalmente estão ligados a fatores genéticos e problemas hormonais. Um dos tipos mais comuns é a alopecia androgenética, que se inicia na adolescência e fica mais aparente a partir dos 40 anos. Os cabelos se tornam ralos e o couro cabeludo mais aberto.
Outro tipo é a alopecia areata, que é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca seu próprio corpo. Neste caso, as células ao redor do folículo capilar o atacam, inibindo a produção de fios.
Há, ainda, as alopecias por tração (penteados que forçam a raiz do cabelo, provocando danos), cicatricial (tipo mais raro) e frontal fibrosante (acomete mais mulheres na pós-menopausa).
Existem duas técnicas principais de transplante capilar, a FUT e a FUE. A seguir, você descobre um pouco mais sobre ambas e entende como funcionam. Acompanhe:
A técnica FUT (Follicular Unit Transplantation) é a clássica! Ela consiste na retirada de uma faixa de cabelo da região doadora (occipital) e possibilita que uma quantidade grande de fios seja transplantada numa única sessão.
No entanto, apresenta um ponto negativo: como se retira uma faixa de cabelo, a técnica deixa uma cicatriz linear. No entanto, ela é mais discreta e passa quase que imperceptível quando os fios voltam a crescer.
É a técnica mais moderna de implante capilar fio a fio! Neste caso, remove-se uma unidade folicular por vez (daí o nome Follicular Unit Extraction), sem fazer incisões. Como resultado, não se deixa uma cicatriz linear, como no caso da técnica FUT.
Após a extração, ocorre a separação e seleção dos fios que serão transplantados, bem como seu posicionamento, considerando características capilares do paciente.
O cirurgião faz uma linha anterior irregular, com degradê de fios de diferentes espessuras, de acordo com a direção, angulação e curvatura dos cabelos.
Para implantação, faz-se incisões pequenas, usando microlâminas e implanteres para proteção da unidade folicular, além de garantir assertividade ao posicionamento.
Com essa técnica se tem uma maior taxa de sobrevivência de enxertos, com chances altíssimas de sucesso do transplante. Além disso, o tempo de recuperação é maior e o resultado é muito mais natural.
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O cabelo transplantado se comporta como os cabelos da área doadora, portanto, não é eliminado no processo da calvície. Sendo assim, o transplante capilar tem um resultado definitivo (a não ser em casos de calvície difusa).
É justamente por isso que o transplante é o melhor tratamento para a calvície! Ele entrega resultados de longo prazo, tendo cabelos com mais volume e cobertura em locais onde os fios não nasciam mais naturalmente.
Em média, dois ou três meses após a realização do procedimento começam a surgir os novos fios. O resultado final pode ser observado com 12 meses após o tratamento.
Por isso, a recomendação é que o paciente não desanime após o procedimento, porque os resultados não aparecem de uma hora para outra. É importante seguir as orientações do médico responsável pelo caso e aguardar o período inicial para conseguir notar resultados mais expressivos.
Qualquer paciente que tiver indicação para transplante capilar pode fazer o procedimento. De maneira geral, são pessoas que estão em um processo de calvície irreversível.
O procedimento só pode ser feito por quem tem a partir de 18 anos de idade. No entanto, especialistas indicam a realização do procedimento a partir dos 30 anos, que é quando a alopecia começa a se intensificar. Desse modo, é possível garantir que o paciente ainda tenha fios na área doadora, viabilizando o tratamento.
Além de casos de alopecia mais conhecidos, o transplante também pode ser utilizado como tratamento para quem perdeu cabelo por queimadura, cicatrizes ou quando o tratamento conservador com medicamentos não foi suficiente para eliminar a queda.
Caso tenha alguma doença preexistente, como uma arritmia cardíaca grave, o procedimento pode ser contraindicado. O ideal é que converse com seu médico para verificar se há contraindicação para o seu caso.
Os cuidados no pós-cirúrgico são importantes, pois interferem diretamente no resultado do tratamento. Se o paciente não seguir as orientações do cirurgião, pode comprometer o resultado.
E quais são os cuidados que o paciente deve seguir? Indica-se que o paciente não tome sol no couro cabeludo, que faça repouso e não molhe o local ou tire o curativo sem orientação do profissional.
Deve-se manter uma alimentação normal e beber bastante água. Não aplique produtos que não foram indicados pelo médico no local da operação. Além disso, deve-se ter cuidado ao dormir, para não pressionar a área operada, o que comprometerá a recuperação e resultado.
A primeira lavagem do cabelo é realizada pelas enfermeiras da clínica e toda a orientação dos produtos e cuidados locais é ensinada e repassada ao paciente. Já no primeiro dia do pós-operatório é permitido dirigir e as atividades físicas podem ser iniciadas após 15 dias.
O retorno às atividades diárias pode ser feito, em média, após 24h a 48h do procedimento, conforme as indicações do médico.
Está em busca de transplante de cabelo Curitiba? O implante capilar deve ser feito por um dermatologista ou um cirurgião plástico habilitado, o que contribuirá para que tenha o melhor resultado possível e um atendimento personalizado e humanizado em todo o processo.
Aqui na Clínica Graf Guimarães nossa equipe médica está sempre atualizada para oferecer aos pacientes o melhor procedimento, com toda a segurança necessária.
Contamos com uma especialista em transplante capilar FUE e uma estrutura moderna para atender nossos pacientes, oferecendo-lhes um tratamento completo e de qualidade que lhe ajudará a retomar a autoestima.
Se você tem outras dúvidas sobre implante capilar, entre em contato com a nossa equipe e agende sua consulta!
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