Coxaplastia

Coxaplastia

A cirurgia plástica das coxas pode ser realizada para a retirada de gordura localizada somente com a lipoaspiração, mas quando utilizamos o termo coxaplastia normalmente estamos nos referindo a cirurgia para a correção da flacidez e excesso de pele das coxas. É muito frequente nos(as) pacientes que sofreram grande perda de peso e que ficaram com grandes sobras de pele na região.

Não há uma cicatriz única que possa ser utilizada para todos os casos, já que a sobra de pele pode acometer somente a região interna próxima à virilha ou se estender para toda a coxa, joelhos e glúteos, sendo assim as estratégias e técnicas vão variar enormemente conforme a necessidade de cada um.

O tipo de anestesia também pode variar, mas, em geral, usmamos a anestesia peridural com sedação e sempre orientamos que o cuidado pós-operatório desse procedimento é bastante delicado, visto a extensão dos cortes usualmente necessários e sua posição.

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DO PROCEDIMENTO DE COXAPLASTIA – DERMOLIPECTOMIA DE COXAS

Foi me esclarecido que a dermolipectomia de coxas é uma intervenção cirúrgica idealizada para diminuir o excesso de pele ou gordura presente nas regiões laterais, internas e nos “culotes” da coxa, podendo melhorar a aparência da região normalmente compreendida entre quadril e o joelho. ​Após a remoção total da pele em excesso por meio de incisões, o cirurgião faz o fechamento do corte, porém, o prolongamento da cicatriz são situações previstas.

Pode-se combinar técnicas de lipoaspiração na região das coxas, a fim de potencializar o resultado da dermolipectomia.

O tamanho das incisões pode variar conforme o volume de pele a ser extraído. Logo, as extensões da cicatrização são diretamente equivalentes ao grau de flacidez apresentada pelo paciente. Portanto, quanto mais pela extraída, maior será a cicatriz.

A dermolipectomia não pode ser realizada em pacientes que apresentam doenças vasculares importantes nos membros inferiores, tais como uma obstrução do sistema linfático (linfedema), insuficiência arterial e/ou venosa. Além disso, o lifting de coxas não é indicado para fumantes ativos, salvo quando liberado pelo cirurgião após um processo de avaliação individual de riscos e benefícios.

O lifting de coxas não se trata de uma alternativa ao emagrecimento natural do corpo, incluindo da região das coxas, devendo-se associar a prática de atividades físicas e a adoção de uma dieta equilibrada.

 

PESSOAS COM MAIORES RISCOS

Todo paciente encontra-se sujeito a riscos na realização de procedimentos cirúrgicos. Todavia, existem pessoas que apresentam risco elevados para determinadas intercorrências, sendo que se encontram entre essas pessoas, principalmente:

  • Indivíduos com peso acima do recomendado;
  • Pessoas com doenças crônicas em órgãos vitais, como por exemplo, coração, pulmão, rins, fígado, entre outros;
  • Diabéticos;
  • Pacientes que fizeram tratamentos oncológicos;
  • Indivíduos que já foram obesos, ainda que no momento estejam com peso adequado;
  • Tabagistas, mesmo os que já não fazem mais uso de cigarros e outros produtos contendo nicotina; especialmente cigarros eletrônicos, vulgarmente chamados de “viper” muito mais prejudiciais que os cigarros convencionais.
  • Indivíduos com problemas circulatórios e anemia; e
  • Indivíduos com traço falciforme.

DOS PRINCIPAIS RISCOS

As possíveis e principais, mas não únicas, intercorrências previstas na literatura médica para o procedimento realizado são:

  • Alterações da sensibilidade da pele da face interna das coxas, sendo estas mais comuns em pacientes com grandes perdas ponderais e muito excesso de pele. Estes sintomas podem perdurar por um período indeterminando e mais raramente são permanentes;
  • Sofrimento de pele e abertura (deiscência) de pontos após uma COXAPLASTIA, sendo estes fatos mais frequentes em pacientes após cirurgia bariátrica, que podem ter uma cicatrização prejudicada pela dificuldade de absorção de nutrientes. O tratamento consiste em sessões de câmara hiperbárica, curativos e sutura das áreas deiscentes caso seja necessário. Poderá num período mais tardio ser necessário um retoque das cicatrizes;
  • Inchaço da área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, meses e, apesar de raro, ser permanente;
  • Alteração da pigmentação cutânea, com aparecimento de manchas ou descoloração da área operada, que talvez permaneça por dias, semanas, meses ou até mesmo, seja permanente;
  • Rejeição ou extrusão de pontos;
  • Líquidos, sangue e/ou secreções acumuladas nas áreas operadas, requerendo drenagem, curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica;
  • Áreas de pele com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, sendo esse risco aumentado em pacientes bariátricos, tabagistas e com problemas circulatórios;
  • Complicações pulmonares podem ocorrer secundariamente à liberação, na corrente sanguínea, de coágulos ou de gordura (embolia pulmonar) ou após uma anestesia geral. Nestes casos, pode ser necessária a hospitalização por um tempo mais prolongado. A embolia pulmonar pode levar a óbito;
  • Assimetria que decorre, principalmente, de fatores como tônus da pele, tônus muscular, proeminências ósseas e depósitos de gordura que podem contribuir para assimetria corporal;
  • Irregularidades no contorno da pele;
  • Dor no pós-operatório, em maior ou menor grau de intensidade, por tempo indeterminado. E, ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo;
  • Trombose venosa profunda;
  • Infecção, seroma (acúmulo de líquido), hematoma (acúmulo de sangue), necrose de pele, cicatriz alargada, hipertrófica; queloide e fibrose;
  • Perfuração de vasos; e
  • Reações à anestesia.

DO RETOQUE E DA REABORDAGEM CIRÚRGICA, USO DE DRENOS E DA LIPOASPIRAÇÃO

  • Em alguns casos pode ser necessário realizar retoques em cicatrizes e até mesmo reabordagens, principalmente em pacientes com flacidez de pele (ex: pacientes bariátricos). Nenhuma dessas hipóteses revela falha no procedimento realizado uma vez que estas situações normalmente são devidas aos processos cicatriciais do paciente.
  • Em casos específicos poderá ser necessário o uso de drenos para diminuir o acúmulo de líquidos/sangue na região operada; estes serão retirados conforme a diminuição do débito dos mesmos, em média entre três e sete dias após a cirurgia.
  • A lipoaspiração das coxas, com ou sem o uso de aparelhos e procedimentos para contração e retração da pele, pode ser associada a retirada de pele sendo a quantidade de gordura aspirada limitada conforme peso e condições clínicas de cada paciente.

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc;
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado pelo seu cirurgião;
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos);
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia; e
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

  • Evitar esforço físico pelo tempo de 30 dias;
  • Usar meia elástica (suave compressão), seguindo as orientações do seu médico;
  • Nas três primeiras semanas não use sapatos de salto ato;
  • Levantar-se após cada duas horas de repouso e dar uma volta pela casa, aproveitando para realizar suas atividades básicas, tais como: ir ao banheiro, alimentar-se, tomar banho. Evitar, ao máximo, subir ou descer escadas longas quando estiver sozinho;
  • Na primeira semana após a cirurgia, repouse com dois travesseiros embaixo dos joelhos para não forçar a cicatriz;
  • Nos três primeiros dias faça 10 inspirações profundas, a cada duas horas, durante o dia;
  • Andar em ligeira flexão de tronco (corpo levemente curvado), mantendo passos curtos, durante um período de 1 semana a 15 dias;
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica;
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos nos dias e horários marcados;
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Evite alimentos que lhe causem flatulência (eliminação e gazes);
  • Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento” após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais;
  • Use o seu modelador elástico, continuamente, pelo período indicado por seu médico, retirando-o só para banhar-se;
  • Tomar sol só após 2 meses de pós, sem atingir as cicatrizes e/ou áreas que se encontrem, ainda, eventualmente, roxas. E quando o fizer, usar protetor solar e roupa de banho cobrindo toda a região da coxa. Biquíni, só após 6 meses de pós;
  • Dirigir automóvel: após três semanas a um mês de pós-operatório.
  • Esportes: natação após 2 meses; ginástica só após 3 meses;
  • Drenagem linfática: iniciar conforme indicação médica no prazo por este recomendado, com profissional indicado(a) por seu médico;
  • Relações sexuais: após duas semanas de pós, e com as devidas cautelas;
  • Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias;
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o); e
  • Tenha sempre em mente que o bom resultado de qualquer cirurgia também depende de você.

DO RESULTADO

Os resultados da cirurgia de lifting de coxa são visíveis quase imediatamente. No entanto, pode levar vários meses para os resultados do procedimento aparecerem completamente. As cicatrizes permanecerão, mas os resultados podem ser duradouros diante da estabilidade do peso e boa forma, e dependem, também, do tipo de pele e de características hereditárias. Como o corpo envelhece, é natural perder certa firmeza com o passar do tempo.

É importante esclarecer que aumento de peso e não observância dos cuidados pós-operatórios interferem negativamente no resultado do procedimento.

Coxaplastia

Coxaplastia ou cirurgia plástica de dermolipectomia de coxas é o procedemmnto de retirada de pele e gordura das coxas e que pode ser realizada por pequenas incisões ou muito grandes nos casos de grandes excessos naqueles que perderam muito peso. Entenda mais nesse vídeo! @ClinicaGrafGuimaraes

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