Lipoenxertia de Face, Mamas, Glúteos e outras Regiões

Lipoenxertia de Face, Mamas, Glúteos e outras Regiões

A lipoenxertia é a cirurgia que transfere a gordura de uma região do corpo para outra, para realizar uma correção qualquer que seja necessária. Dentre as regiões mais requeridas pelas pacientes estão a face, os glúteos e mais recentemente as mamas.

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Como funciona o procedimento

Quando fazemos a lipoenxertia de FACE usualmente tratamos os efeitos do envelhecimento com aplicação nos sulcos da face, nas suas rugas e nas regiões que tiveram perda de volume com os anos, como as macas do rosto, região temporal e lábios, e vamos usar uma quantidade de gordura de cerca de 50 a 100 ml para o procedimento. Para que a cirurgia seja bem-sucedida à técnica deve ser acurada, com o uso de cânulas polidas e muito pequenas, e a aplicação sempre realizada no plano correto onde é recomendado, o inchaço e os hematomas são mais evidentes nos 15 primeiros dias e o resultado vem por volta dos 3 a 6 meses. Uma dúvida frequente é se a gordura injetada irá se reabsorver o se o resultado e permanente ou temporário, e a resposta e que depende da região aplicada, da técnica de coleta, tratamento e injeção e das características do paciente, mas, na média, daquilo que é injetado o organismo reabsorve cerca d 30 a 40%e integra na região os outros 60 a 70%, que são definitivos.

Já a aplicação nos GLÚTEOS é normalmente feita durante lipoaspirações maiores e necessitam de uma técnica bastante aprimorada em questão de segurança, pois a musculatura glútea nos pode ser enxertada pelo risco de complicações, então sempre devemos colocar a gordura acima do plano muscular. O uso de cânulas finas também é preconizada, de 2,5mm ou 3 mm para uma máxima integração da gordura na região. O volume a ser colocada vai variar com a intenção da cirurgia, mas pode variar de 100 a 200 ml para correção de depressões isoladas até 700ml ou 800ml de cada lado para paciente com altura e quadril grandes e que queiram muito aumento glúteo. Nessa região a reabsorção que ocorre e de 40% a 50%, sendo a gordura que fica integrada de 50% a 60%, o que vai compor o resultado definitivo da paciente.

Nas MAMAS a colocação de gordura segue a mesma lógica das duas anteriores, mas o volume é intermediário, usualmente por volta de 100 a 300 ml de cada lado, dependendo da necessidade de cada paciente. Uma característica interessante da lipoenxertia de mamas é que a mesma pode produzir pequenas calcificações nas áreas enxertadas que podem ser percebidas pela mamografia de rotina das mulheres, portanto é importante sempre avisar o radiologista e o ginecologista a respeito da colocação de gordura nas mamas.

Além destas 3 regiões podemos colocar com sucesso gordura para tratar várias outras regiões, como coxas internas – defeitos e falta de volume pós-retirada de tumores ou atrofias, e como tratamento para áreas de radioterapia, uma cirurgia bastante segura e que quando bem indicada e realizada tem um potencial incrível de melhora de contorno e ajuda aos nossos pacientes.

Lipoenxertia Mamaria

A Lipoenxertia de mama é uma intervenção cirúrgica que consiste em injetar a própria gordura retirada, com a finalidade de modelar partes do corpo ou preencher depressões.

Essa gordura é retirada por meio de lipoaspiração, em seu estado bruto. Passa por um processo de preparação, que separa o líquido do tecido gorduroso puro.

Em seguida, apenas o gorduroso puro é inserido na região desejada.

Importante lembrar que este tipo de preenchimento, embora seja gratificante, todavia, poderá ter uma duração temporária e transitória, isto porque o aumento ou a correção local, obtidos com a injeção de gordura, poderão ser parciais ou totalmente absorvidos, em tempo que varia de paciente a paciente e de acordo com o cuidado cirúrgico, pós-operatório e as características pessoais e de saúde de cada paciente.

A recuperação da cirurgia varia de pessoa para pessoa, mas geralmente envolve um período de repouso e evitamento de atividades físicas intensas por algumas semanas. É importante seguir as instruções do médico para garantir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações.

É importante notar que é uma cirurgia, como tal, possui riscos e possíveis complicações, incluindo infecção, sangramento, dor, alterações na sensibilidade e etc.

DOS PRINCIPAIS RISCOS

As possíveis e principais, mas não únicas, intercorrências previstas na literatura médica para o procedimento realizado são:

  • Pode ocorrer sangramento excessivo durante ou após a cirurgia, resultando em hematomas ou necessidade de transfusão sanguínea;
  • Apesar dos melhores esforços do cirurgião, pode haver alguma assimetria entre os lados operados, seja por já apresentar assimetria prévia ao enxerto, seja por reabsorção assimétrica entre os lados da gordura injetada.
  • Em alguns casos, a circulação sanguínea para o enxerto de gordura pode ser inadequada, levando à necrose ou morte do tecido. Isso pode resultar em perda parcial ou total do enxertoo e pode requerer tratamento adicional;
  • Pode haver uma assimetria residual entre os lados após a cirurgia. A simetria perfeita não pode ser garantida;
  • Alterações da sensibilidade da pele da região operada. Estes sintomas podem perdurar por um período indeterminando e mais raramente são permanentes;
  • Sofrimento de pele e abertura (deiscência) de ponto, sendo estes fatores mais frequentes em pacientes que podem ter uma cicatrização prejudicada pela dificuldade de absorção de nutrientes ou por remoção de grande quantidade de tecidos. O tratamento consiste em curativos e sutura das áreas deiscentes caso seja necessário. Poderá num período mais tardio ser necessário um retoque das cicatrizes;
  • Endurecimento de uma pequena porção da gordura injetada (necrose gordurosa) após a cirurgia, devendo esta ser acompanhada clinicamente e menos frequentemente necessitará de retirada cirúrgica. Este problema ocorre mais em grandes lipoenxertias e pacientes com problemas de saúde associados como doenças cardíacas renais e em fumantes A necrose gordurosa é benigna, mas devem sempre ser feitos exames complementares e acompanhamento com o médico.
  • Inchaço da área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, meses e, apesar de raro, ser permanente;
  • Hematoma e seroma, sendo que um hematoma é uma coleção de sangue que se forma sob a pele, enquanto um seroma é uma coleção de fluido seroso. Ambos podem exigir drenagem cirúrgica;
  • Processo infeccioso na área operada ou em áreas à distância da cirurgia, decorrentes de uma queda de imunidade e contaminação por germes existentes na própria pele do paciente e que podem necessitar de tratamento com antibióticos, curativos, drenagens cirúrgicas e internação hospitalar;
  • Alteração da pigmentação cutânea, com aparecimento de manchas ou descoloração da área operada, que talvez permaneça por dias, semanas, meses ou até mesmo, seja permanente em casos mais raros;
  • Rejeição ou extrusão de pontos;
  • Líquidos, sangue e/ou secreções acumuladas nas áreas operadas, requerendo drenagem, curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica;
  • Áreas de pele com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, sendo esse risco aumentado em pacientes bariátricos, tabagistas e com problemas circulatórios;
  • Complicações pulmonares podem ocorrer secundariamente à liberação, na corrente sanguínea, de coágulos ou de gordura (embolia pulmonar) ou após uma anestesia geral. Nestes casos, pode ser necessária a hospitalização por um tempo mais prolongado. A embolia pulmonar pode levar à óbito;
  • Assimetria que decorre, principalmente, de fatores como tônus da pele, tônus muscular, proeminências ósseas, processo cicatricial, depósitos de gordura que podem contribuir para assimetria corporal e até mesmo cuidados pós-operatórios podem interferir;
  • Irregularidades no contorno da pele;
  • Dor no pós-operatório, em maior ou menor grau de intensidade, por tempo indeterminado. E, ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo;
  • A cicatrização pode ser imprevisível, e algumas pessoas podem experimentar cicatrizes hipertróficas ou queloides;
  • Trombose venosa profunda;
  • Perfuração de vasos; e
  • Reações à anestesia.

 

DO RETOQUE E DA REABORDAGEM CIRÚRGICA, USO DE DRENOS

  • Em alguns casos pode ser necessário realizar retoques em cicatrizes e até mesmo reabordagens, principalmente em pacientes com flacidez de pele. Nenhuma dessas hipóteses revela falha no procedimento realizado uma vez que estas situações normalmente são devidas aos processos cicatriciais do paciente.
  • Em casos específicos poderá ser necessário o uso de drenos para diminuir o acúmulo de líquidos/sangue na região operada; estes serão retirados conforme a diminuição do débito dos mesmos, em média entre três e sete dias após a cirurgia.
  • Cicatrizes queloideanas ou hipertróficas, no qual o tratamento clínico com massagens, fitas de silicone e infiltração com corticoides não for efetivo, poderá ser necessário o refinamento cirúrgico de cicatrizes em ambiente ambulatorial/hospitalar e o tratamento adjuvante com betaterapia (radioterapia) das áreas afetadas

 

PESSOAS COM MAIORES RISCOS

Todo paciente encontra-se sujeito a riscos na realização de procedimentos cirúrgicos. Todavia, existem pessoas que apresentam risco elevado para determinadas intercorrências, sendo que se encontram entre essas pessoas, principalmente:

  • Indivíduos com peso acima do recomendado;
  • Pessoas com doenças crônicas em órgãos vitais, como por exemplo, coração, pulmão, rins, fígado, entre outros;
  • Diabéticos;
  • Pacientes que fizeram tratamentos oncológicos;
  • Indivíduos que já foram obesos, ainda que no momento estejam com peso adequado;
  • Tabagistas, mesmo os que já não fazem mais uso de cigarros e outros produtos contendo nicotina;
  • Indivíduos com problemas circulatórios e anemia; e
  • Indivíduos com traço falciforme.

 

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual etc.;
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado pelo seu cirurgião;
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos);
  • Interromper o uso de cigarros e tabacos no mínimo duas semanas antes da cirurgia;
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia; e
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

 

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

Após a cirurgia é fundamental seguir as orientações do seu cirurgião para garantir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações. O cuidado pós-operatório interfere diretamente nos resultados e é de responsabilidade da paciente.

  • Evitar esforço físico pelo tempo de 30 dias;
  • Mantenha as áreas de incisões limpas e secas;
  • Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores;
  • Usar meia elástica (suave compressão), seguindo as orientações do seu médico;
  • Realizar, conforme indicação médica, o uso de malhas de compressão;
  • Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto;
  • Não se expor ao sol ou friagem por um período mínimo de 60 dias;
  • Levantar-se após cada duas horas de repouso e dar uma volta pela casa, aproveitando para realizar suas atividades básicas, tais como: ir ao banheiro, alimentar-se, tomar banho. Evitar, ao máximo, subir ou descer escadas longas quando estiver sozinho;
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados;
  • Aguardar liberação médica para dirigir;
  • Nos três primeiros dias faça 10 inspirações profundas, a cada duas horas, durante o dia;
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica;
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Evite alimentos que lhe causem flatulência (eliminação e gazes);
  • Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento” após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais;
  • Use o seu modelador elástico, continuamente, pelo período indicado por seu médico, retirando-o só para banhar-se;
  • Tomar sol só após 2 meses de pós, sem atingir as cicatrizes e/ou áreas que se encontrem, ainda, eventualmente, roxas. E quando o fizer, usar protetor solar e roupa de banho cobrindo todo o abdômen. Biquíni, só após 6 meses de pós;
  • Esportes: natação após 2 meses; ginástica só após 3 meses;
  • Drenagem linfática: iniciar conforme indicação médica no prazo por este recomendado, com profissional indicado(a) por seu médico;
  • Relações sexuais: após duas semanas de pós, e com as devidas cautelas;
  • Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias;
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o); e
  • Tenha sempre em mente que o bom resultado de qualquer cirurgia também depende de você.

 

DO RESULTADO

O resultado da lipoenxertia aparecerá de forma mais clara ao longo dos meses.

Os resultados da lipoenxertia podem variar dependendo de fatores individuais, como a saúde geral do paciente, a técnica cirúrgica utilizada e o seguimento adequado dos cuidados pós-operatórios.

A principal meta da cirurgia é modelar partes do corpo ou preencher depressões. Isso inclui a simetria em termos de tamanho, forma e posição. Outro objetivo importante da cirurgia é criar uma aparência natural. Isto é conseguido através da utilização de técnicas cirúrgicas que permitem a criação de uma mama que se assemelham o mais possível aos da mama natural.

Embora possa exigir retoques ou ajustes ao longo do tempo, em geral, os resultados da cirurgia são duradouros. No entanto, é importante lembrar que o envelhecimento, a gravidade, as alterações de peso e outros fatores podem afetar a aparência da região ao longo do tempo.

É importante lembrar que muitas vezes a assimetria pode permanecer ou até mesmo pode ocorrer pelos processos cicatriciais e individuais, como acúmulos e fatores relacionados a pele de cada paciente.

É importante lembrar que a cirurgia não é capaz de corrigir todos os problemas estéticos relacionados aos seios. Portanto, conforme amplamente apontado em consulta, a paciente precisa ter suas expectativas e preocupações bem adequadas com a realidade, para que possa ter uma compreensão realista dos resultados esperados.

As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria das vezes, melhora significativamente ao longo do tempo.

É importante a paciente ter ciência de que o resultado varia de pessoa para pessoa e que os fatores cicatriciais são individuais e não passíveis de controle absoluto. A necessidade de retoque cirúrgico também pode ser necessária em alguns casos para atingir um resultado melhor.

Lipoenxertia

Conheça mais sobre a lipoenxertia, a cirurgia que transfere a gordura de uma região corporal para outra para correção de falhas, sulcos, depressões e para aumentos de volume, mais frequentemente realizada na face, glúteos e mamas, ela pode ser feita em quase toda região corporal, aprenda como nesse vídeo do Dr Carlos Preto da @ClinicaGrafGuimaraes

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