Mamoplastia em L

Mamoplastia em L

A plástica mamária em L é uma técnica que propicia o levantamento da mama com cicatriz resultante reduzida em L, a vantagem dessa técnica e permitir uma abordagem completa da mama com uma cicatriz reduzida e que não compromete a região interna das mamas, o que confere a possibilidade de continuar usando decotes maiores sem arriscar expor uma cicatriz de mama na região.

Nem todas as pacientes têm indicação da técnica, que está limitada a mamas pequenas e médias que possam ter toda a pele retirada através dessa incisão.

A utilização de prótese mamária também é uma possibilidade naqueles pacientes que querem mamas maiores e mais consistentes.

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Anestesia geral é padrão para a realização da cirurgia, sendo que alguns casos podem ser realizados com anestesia local com sedação, sempre a critério do anestesista que irá decidir após a consulta pré-anestésica e de acordo com as especificidades de cada paciente.

Devemos lembrar ainda que a monoplastia com cicatriz em L é mais uma tática cirúrgica para se chegar ao melhor resultado possível, e que mesmo após uma cirurgia bem-sucedida podem acontecer recidivas da ptose ou necessidade de revisões cirúrgicas para retirada de mais pele quando necessário.

DOS PRINCIPAIS RISCOS

As possíveis e principais, mas não únicas, intercorrências previstas na literatura médica para o procedimento realizado são:

  • Pode ocorrer sangramento excessivo durante ou após a cirurgia, resultando em hematomas ou necessidade de transfusão sanguínea;
  • Alterações da sensibilidade da pele da mama e aréolas, sendo estas mais comuns em pacientes com grandes perdas ponderais e muito excesso de pele. Estes sintomas podem perdurar por um período indeterminando e mais raramente são permanentes;
  • Dificuldade ou ausência de lactação após a cirurgia, sendo, porém, possível a amamentação numa grande porcentagem de pacientes;
  • Sofrimento de pele e abertura (deiscência) de ponto, sendo estes fatores mais frequentes em pacientes que podem ter uma cicatrização prejudicada pela dificuldade de absorção de nutrientes ou por remoção de grande quantidade de tecidos. O tratamento consiste em curativos e sutura das áreas deiscentes caso seja necessário. Poderá num período mais tardio ser necessário um retoque das cicatrizes;
  • Endurecimento de uma pequena porção da glândula mamária (necrose gordurosa) após a cirurgia, devendo esta ser acompanhada clinicamente e menos frequentemente necessitará de retirada cirúrgica. Este problema ocorre mais em mamas já operadas (mamoplastias secundárias) e em mamas que já foram irradiadas (radioterapia) para tratamento de câncer de mama. A necrose gordurosa é benigna, mas devem sempre ser feitos exames complementares e acompanhamento com o médico mastologista;
  • Inchaço da área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, meses e, apesar de raro, ser permanente;
  • Em casos raros, especialmente quando há tensão excessiva nos tecidos suturados, pode ocorrer ruptura das suturas ou dos tecidos, resultando em deformidades ou necessidade de reparo adicional;
  • Hematoma e seroma, sendo que um hematoma é uma coleção de sangue que se forma sob a pele, enquanto um seroma é uma coleção de fluido seroso. Ambos podem exigir drenagem cirúrgica;
  • Possível deformação da mama e perda do resultado estético inicialmente obtido. Estas reações podem ocorrer uni ou bilateralmente, em período precoce ou tardio após a cirurgia e em muitos casos podem demandar cirurgia de retoque;
  • Processo infeccioso na área operada ou em áreas à distância da cirurgia, decorrentes de uma queda de imunidade e contaminação por germes existentes na própria pele do paciente e que podem necessitar de tratamento com antibióticos, curativos, drenagens cirúrgicas e internação hospitalar;
  • Alteração da pigmentação cutânea, com aparecimento de manchas ou descoloração da área operada, que talvez permaneça por dias, semanas, meses ou até mesmo, seja permanente em casos mais raros;
  • Rejeição ou extrusão de pontos;
  • Líquidos, sangue e/ou secreções acumuladas nas áreas operadas, requerendo drenagem, curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica;
  • Áreas de pele com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, sendo esse risco aumentado em pacientes bariátricos, tabagistas e com problemas circulatórios;
  • Necrose de aréola;
  • Complicações pulmonares podem ocorrer secundariamente à liberação, na corrente sanguínea, de coágulos ou de gordura (embolia pulmonar) ou após uma anestesia geral. Nestes casos, pode ser necessária a hospitalização por um tempo mais prolongado. A embolia pulmonar pode levar à óbito;
  • Assimetria que decorre, principalmente, de fatores como tônus da pele, tônus muscular, proeminências ósseas, processo cicatricial, depósitos de gordura que podem contribuir para assimetria corporal e até mesmo cuidados pós-operatórios podem interferir;
  • Irregularidades no contorno da pele;
  • Formação de contratura capsular. Embora isso seja mais comum após a inserção de implantes mamários, a contratura capsular pode ocorrer também, em menor grau, nas cirurgias sem implantes;
  • Dor no pós-operatório, em maior ou menor grau de intensidade, por tempo indeterminado. E, ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo;
  • A cicatrização pode ser imprevisível, e algumas pessoas podem experimentar cicatrizes hipertróficas ou queloides;
  • Trombose venosa profunda;
  • Perfuração de vasos; e
  • Reações à anestesia.

 

DO RETOQUE E DA REABORDAGEM CIRÚRGICA, USO DE DRENOS

  • Em alguns casos pode ser necessário realizar retoques em cicatrizes e até mesmo reabordagens, principalmente em pacientes com flacidez de pele. Nenhuma dessas hipóteses revela falha no procedimento realizado uma vez que estas situações normalmente são devidas aos processos cicatriciais do paciente.
  • Em casos específicos poderá ser necessário o uso de drenos para diminuir o acúmulo de líquidos/sangue na região operada; estes serão retirados conforme a diminuição do débito dos mesmos, em média entre três e sete dias após a cirurgia.
  • Cicatrizes queloideanas ou hipertróficas, no qual o tratamento clínico com massagens, fitas de silicone e infiltração com corticoides não for efetivo, poderá ser necessário o refinamento cirúrgico de cicatrizes em ambiente ambulatorial/hospitalar e o tratamento adjuvante com betaterapia (radioterapia) das áreas afetadas.
  • Em pacientes que tiveram grande perda de massa corporal é muito comum a recidiva de ptose.


PESSOAS COM MAIORES RISCOS

Todo paciente encontra-se sujeito a riscos na realização de procedimentos cirúrgicos. Todavia, existem pessoas que apresentam risco elevado para determinadas intercorrências, sendo que se encontram entre essas pessoas, principalmente:

  • Indivíduos com peso acima do recomendado;
  • Pessoas com doenças crônicas em órgãos vitais, como por exemplo, coração, pulmão, rins, fígado, entre outros;
  • Diabéticos;
  • Pacientes que fizeram tratamentos oncológicos;
  • Indivíduos que já foram obesos, ainda que no momento estejam com peso adequado;
  • Tabagistas, mesmo os que já não fazem mais uso de cigarros e outros produtos contendo nicotina;
  • Indivíduos com problemas circulatórios e anemia; e
  • Indivíduos com traço falciforme.

 

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual etc.;
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado pelo seu cirurgião;
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos);
  • Interromper o uso de cigarros e tabacos no mínimo duas semanas antes da cirurgia;
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia; e
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

 

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

Após a mamoplastia de aumento, é fundamental seguir as orientações do seu cirurgião para garantir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações. O cuidado pós-operatório interfere diretamente nos resultados e é de responsabilidade da paciente.

  • Evitar esforço físico pelo tempo de 30 dias;
  • Mantenha as áreas de incisões limpas e secas;
  • Não movimentar os braços em excesso. Obedecer às instruções que serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores;
  • Usar meia elástica (suave compressão), seguindo as orientações do seu médico;
  • Realizar, conforme indicação médica, o uso de malhas de compressão;
  • Evitar molhar o curativo até que receba autorização para tanto;
  • Não se expor ao sol ou friagem por um período mínimo de 60 dias;
  • Levantar-se após cada duas horas de repouso e dar uma volta pela casa, aproveitando para realizar suas atividades básicas, tais como: ir ao banheiro, alimentar-se, tomar banho. Evitar, ao máximo, subir ou descer escadas longas quando estiver sozinho;
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos e controle pós-operatório nos dias e horários marcados;
  • Aguardar liberação médica para dirigir;
  • Nos três primeiros dias faça 10 inspirações profundas, a cada duas horas, durante o dia;
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica;
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Evite alimentos que lhe causem flatulência (eliminação e gazes);
  • Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento” após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais;
  • Use o seu modelador elástico, continuamente, pelo período indicado por seu médico, retirando-o só para banhar-se;
  • Tomar sol só após 2 meses de pós, sem atingir as cicatrizes e/ou áreas que se encontrem, ainda, eventualmente, roxas. E quando o fizer, usar protetor solar e roupa de banho cobrindo todo o abdômen. Biquíni, só após 6 meses de pós;
  • Esportes: natação após 2 meses; ginástica só após 3 meses;
  • Drenagem linfática: iniciar conforme indicação médica no prazo por este recomendado, com profissional indicado(a) por seu médico;
  • Relações sexuais: após duas semanas de pós, e com as devidas cautelas;
  • Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias;
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o); e
  • Tenha sempre em mente que o bom resultado de qualquer cirurgia também depende de você.

 

DO RESULTADO

O resultado de sua mama aparecerá ao longo dos meses.

A cirurgia tem como objetivo levantar e remodelar as mamas, corrigindo a flacidez e reposicionando o tecido mamário. Os resultados esperados podem variar de acordo com as características individuais e as expectativas da paciente.

A mastopexia ou mastoplastia em L remove o excesso de pele e reposiciona o tecido mamário, resultando em mamas mais firmes e tonificadas. A cirurgia corrige a flacidez e reposiciona as mamas, proporcionando uma aparência mais jovem e esteticamente agradável. As mamas são reposicionadas para uma posição mais elevada e a aréola pode ser reposicionada para uma posição mais simétrica e proporcional.

Se houver assimetria pré-existente nas mamas, a cirurgia pode ajudar a melhorar a simetria, deixando as mamas mais equilibradas em termos de tamanho, forma e posição. Mas é importante lembrar que muitas vezes a assimetria pode permanecer ou até mesmo ocorrer pelos processos cicatriciais e individuais, como acúmulos e fatores relacionados a pele de cada paciente.

É importante ter expectativas, objetivos e desejos realistas, conforme conversado com o cirurgião plástico durante a consulta inicial. Fatores que interferem são as características físicas individuais, como formato das mamas, elasticidade da pele e quantidade de tecido mamário.

É importante lembrar que a cirurgia não é capaz de corrigir todos os problemas estéticos relacionados aos seios. Portanto, conforme amplamente apontado em consulta, a paciente precisa ter suas expectativas e preocupações bem adequadas com a realidade, para que possa ter uma compreensão realista dos resultados esperados.

Os resultados da cirurgia variam de acordo com cada paciente. Algumas pacientes podem experimentar uma mudança no tamanho ou forma dos seios, enquanto outras podem não notar muita diferença, sendo essa percepção totalmente subjetiva.

As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria das vezes, melhora significativamente ao longo do tempo.

Com o tempo, seus seios podem continuar a mudar devido ao envelhecimento e à gravidade. Os resultados permanecerão mais tempo se mantiver o peso e mantiver estilo de vida saudável. É importante esclarecer que aumento de peso e não observância dos cuidados pós-operatórios interferem negativamente no resultado do procedimento.

É importante a paciente ter ciência de que o resultado varia de pessoa para pessoa e que os fatores cicatriciais são individuais e não passíveis de controle absoluto. A necessidade de retoque cirúrgico também pode ser necessária em alguns casos para atingir um resultado melhor.

Mamoplastia em L - Mastopexia em L

A idéia de mamas mais firmes e com colo mais cheio passa pela mente e é o ideal estético para muita mulheres. Nesse vídeo o dr. Carlos Preto explico a realização da Mamoplastia em L ou Mastopexia em L, que possibilita cirurgias com cicatrizes menores e a liberdade de continuar usando decotes maiores e mais ousados. entenda mais sobre essa técnica que realizamos desde 2001 na @ClinicaGrafGuimaraes.

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