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Graf Guimarães
Graf Guimarães 28 de março de 2022
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Explantação da prótese mamária: por que e quando retirar os silicones dos seios

Colocar uma prótese mamária é um sonho realizado por muitas mulheres e que tantas outras tem, porque melhora as proporções do corpo, resultando em mais confiança e autoestima. Entretanto, há casos em que a retirada do silicone é necessária, pelos mais diversos motivos. Este processo é chamado de explantação da prótese mamária e o procedimento pode ocorrer tanto por questões estéticas quanto por questões de saúde ou dores. A implantação da prótese mamária é como um casamento. O silicone exige manutenção: de dois em dois anos é aconselhável consultar o cirurgião plástico e, a cada meia década, é necessária a ressonância magnética. Entretanto, a prótese “admite divórcio”, ou seja, se a pessoa quer retirá-la – ou precisa retirar –, é possível passar por intervenções que dão à paciente uma mama ainda bonita, mesmo que menor, mas mais em sintonia com seu corpo.

Motivos que levam à explantação da prótese mamária

Um dos motivos que leva mulheres que implantaram próteses há muito tempo a optarem pela retirada é a chegada da menopausa. É muito comum a ocorrência de aumento de peso, mudando as proporções em várias regiões do corpo, incluindo os seios. Assim, a explantação é uma opção para reduzir o volume das mamas, além de dar a sensação de mais conforto em algumas ações, como ao fazer exercícios. Outra razão para a explantação da prótese mamária é a necessidade rotineira de fazer a manutenção. Os implantes de silicone não são eternos e precisam ser trocados de tempos em tempos. Este motivo é uma opção relatada por mulheres que estão na sexta ou sétima década de vida e já não sentem mais a necessidade de manter as próteses no lugar. Mais relacionado a questões de saúde, a explantação é uma opção quando as mulheres sentem sintomas do que convencionou-se, pelos leigos, chamar de “doença do silicone”. Na verdade, estes sintomas são decorrentes da ASIA, sigla em inglês para uma síndrome inflamatória e autoimune provocada por substâncias que podem estimular seu desenvolvimento. Esta doença traz sintomas inespecíficos, como dor nas articulações, cabelos e/ou unhas quebradiças, pele seca ou olhos secos. Mesmo investigados, os sinais não levam a um diagnóstico preciso e a culpa acaba imputada à presença da prótese. Metade das mulheres submetidas à explantação por este motivo relatam melhoras dos sintomas. A decisão pela explantação também pode ocorrer pela má evolução do implante mamário, como a rejeição pelo organismo ou seu endurecimento.

Contração capsular: quando a prótese “vira uma pedra”

A implantação de prótese em uma área do corpo, como o silicone para aumento das mamas, leva o organismo a isolá-la, criando uma cápsula fibrosa ao seu redor. Esta cápsula membranosa é, normalmente, bastante fina e, em casos de explantação, seu volume ajuda a deixar a mama mais firme, tornando-se uma vantagem técnica tanto para o cirurgião quanto para o resultado final para a paciente. Entretanto, quando há uma reação grande e esta cápsula fica muito espessa, ocorre uma contratura que pode levar a sérios desconfortos. Ela é medida em graus e, quando chega ao nível quatro, o incômodo é muito grande. A sensação para a paciente que tem implantes de silicone é que se formou uma “pedra” que provoca dores para abraçar, deitar de bruços ou ao praticar exercícios, por exemplo. Nestes casos, a indicação médica é de retirar esta cápsula formada pelo organismo. Sete a cada dez casos de contraturas de grau quatro são provocados por infecções subclínicas no procedimento de implante. Quando a infecção é pequena, o próprio corpo se encarrega das bactérias, mas, infecções um pouco maiores, como quando a rejeição não é aguda, a infecção pode crescer aos poucos, durante anos. Ao se formar esta “carapaça”, é necessário retirá-la toda, porque, caso fique um foco desta infecção, há chances muito altas de voltar a ocorrer a contratura. Portanto, o que define se a cápsula necessita ou não ser retirada no processo de explantação da prótese mamária é a condição da paciente e a qualidade da cápsula presente, sendo a expertise do médico o fator decisivo para esse diagnóstico e para tomar a conduta adequada

Intervenção associada à retirada das próteses

Nos casos em que a explantação das próteses é executada em mulheres que já as colocaram há mais tempo, é normal que os tecidos estejam distendidos e há a necessidade de uma mamoplastia associada, ou seja, o cirurgião terá de recolocar as mamas no lugar. Devido a esta cirurgia de reconstrução, vão restar cicatrizes, que vão depender da quantidade de pele extraída na operação. Nos casos em que a sobra é pequena, as incisões podem ser apenas ao redor da aréola ou ir da aréola até o sulco mamário, num formato semelhante ao de um pirulito. Em casos onde há mais pele a ser extraída, é possível fazer a retirada no sulco mamário, criando uma cicatriz em forma da letra “L”, ou de “T” invertido, pegando toda a extensão da mama. Mais informações sobre a explantação Como já explicado, a necessidade vai variar de acordo com a paciente e o cirurgião fará a avaliação da intervenção mais adequada. O ideal é conversar com um médico de confiança e que tenha experiência com cirurgias que envolvem prótese mamária. A Clínica Graf Guimarães, em Curitiba, tem uma equipe de profissionais altamente qualificados e é referência nacional em cirurgias plásticas, procedimentos dermatológicos e estéticos. Se você deseja tirar as próteses ou quer mais informações sobre o assunto, agende uma conversa com um dos nossos especialistas para ter uma orientação precisa sobre o seu caso!

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