Muitas pacientes que desejam fazer a cirurgia de mama, seja para mamoplastia redutora ou para o aumento dela, se preocupam bastante com a preparação para a cirurgia e o procedimento em si.
Mas vale ressaltar que seguir as orientações do médico no pós-operatório é tão importante quanto essas duas etapas, e fundamental para que o resultado da cirurgia seja satisfatório. E um dos principais cuidados que a paciente deve ter no pós-operatório é fazer uso do sutiã pós-cirúrgico, peça especialmente feita para ajudar na recuperação de pacientes que fazem cirurgia nas mamas.
Para esclarecer mais sobre o assunto, separamos algumas dúvidas sobre o sutiã pós-cirúrgico, suas principais funções, por quanto tempo usá-lo, entre outras. Confira:
Após realizada a cirurgia de mama, é fundamental o uso do sutiã pós-cirúrgico. Ele oferece sustentação reforçada às mamas, fazendo, assim, com que os músculos se adaptem, fiquem estáveis e as suturas não se rompam.
O sutiã também ajuda na cicatrização, já que o paciente fará poucos movimentos e isso auxiliará na reabilitação mais rápida, com menor risco para formação de cicatrizes. Vale ressaltar, ainda, que a compressão oferecida pelo sutiã ajuda a diminuir o inchaço, comum na região após esse tipo de procedimento.
O sutiã deve ser colocado na paciente assim que a cirurgia é finalizada. Por isso, ele deve ser levado à clínica no dia do procedimento.
Sim, inclusive para dormir, retirando-o apenas para tomar banho.
Pelo menos nos 30 primeiros dias deve ser feito o uso do sutiã específico para pós-operatório. De 30 a 60 dias a paciente pode utilizar qualquer sutiã sem arames, que ofereça boa sustentação. Mas o importante é seguir à risca as orientações médicas e consultar o especialista se houver dúvida na escolha da peça.
Como os movimentos devem ser restritos, o ideal é que o sutiã tenha abertura na frente, possua um tecido de boa qualidade (principalmente para absorver o suor) e alças de ajustes na frente. Vale lembrar que não é indicado que a peça tenha aros.
Siga as orientações do médico responsável e atente para o modelo e compressão, já que a pressão correta ajuda a evitar o sangramento externo e interno.
Pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) mostra que em 2015, só no Brasil, foram realizadas 1,2 milhão de cirurgias plásticas e 1,1 milhão de procedimentos estéticos. Os Estados Unidos, com 1,4 milhão de procedimentos cirúrgicos, ocupam o primeiro lugar, com o Brasil na segunda posição.
Entre os principais procedimentos no Brasil, em ordem crescente, está a colocação de próteses mamárias, a lipoaspiração, a blefaroplastia (cirurgia para levantar as pálpebras), a abdominoplastia (cirurgia para remover gordura e pele em excesso do abdômen) e a rinoplastia (cirurgia no nariz).
Dúvidas sobre cirurgia para reduzir e levantar as mamas? Confira no vídeo:
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