Braquioplastia

Braquioplastia

Com o passar dos anos nossa pele, músculos e gordura ficam mais flácidos e perdem o colágeno, que é a proteína que os torna firmes e coesos, e quando isso acontece nos braços causa uma sensação de flacidez que se manifesta ao andar, balançar os braços e se despedir.

Além disso, os braços também são uma das regiões que podem armazenar nossa gordura, mais ou menos dependendo de nossa predisposição genética ao acúmulo na região.

A Braquioplastia é a cirurgia que trata essas alterações, o procedimento varia com o grau de acometimento da flacidez e da gordura localizada, podendo ser realizado com a lipoaspiração da região e com a retirada de pele, sendo o tamanho da cicatriz resultante proporcional a essa retirada.

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É importante se atentar que a cicatriz resultante é definitiva e fica posicionada na parte interna do braço, portanto ficará visível sempre que se levantar os braços.

Além da pele, normalmente retiramos a gordura necessária para remodelar os braços através da lipoaspiração, e indicamos o uso de malhas compressivas na região para o pós-operatório, e orientamos muito a monitoração do inchaço das mãos, que devem ser constantemente avaliadas, pois se trata de cirurgia em região de extremidade, e cujo inchaço pode comprometer a irrigação sanguínea da região.

Normalmente as pacientes se recuperam em 7 dias para os afazeres diários e cerca de 60 dias para voltar aos exercícios físicos, mas o resultado do formato deve ser esperado somente após cera de 6 a 9 meses e as cicatrizes podem ficar vermelha por até 18 a 24 meses.

DO PROCEDIMENTO DE BRAQUIOPLASTIA (LIFTING DE BRAÇO)

A braquioplastia (lifting de braço) é uma intervenção cirúrgica idealizada para diminuir o excesso de pele e gordura dos braços, proporcionando uma aparência mais tonificada e firme. Após a remoção total da pele e gordura em excesso por meio de uma incisão na parte inferior do braço, o cirurgião faz o fechamento do corte, porém, o prolongamento da cicatriz ou eventuais distorções são situações previstas.

Pode-se combinar técnicas de lipoaspiração na região, a fim de potencializar o resultado da braquioplastia.

O procedimento normalmente se dá através de uma incisão feita na região do interna do braço (bíceps), e pode se estender da axila até o cotovelo, dependendo do grau de flacidez da pele. Na sequência, tecido subjacente de sustentação é firmado e remodelado com suturas internas. Por fim, a pele é suavizada ao longo do novo contorno do braço e a incisão será fechada com suturas absorvíveis, ou pontos que serão removidos dentro de 1/2 semanas após a cirurgia.

A limitação da retirada de pele e gordura na braquioplastia depende das características individuais de cada paciente, como o seu tipo e a elasticidade da pele, bem como, a quantidade de gordura subcutânea, para que não comprometa a segurança e a integridade do paciente.

O tamanho das incisões pode variar de acordo com o volume de pele a ser extraído. Logo, as extensões da cicatrização são diretamente equivalentes ao grau de flacidez apresentada pelo paciente. Portanto, quanto mais pela extraída, maior será a cicatriz.

O aspecto desta cicatriz é individual, pois dependerá do tipo de pele e de sua reação à cirurgia.

Algumas pessoas podem não ser candidatas ideais para fazer uma braquioplastia, incluindo aquelas com problemas de saúde graves, como doenças cardíacas ou pulmonares, diabetes descontroladas, infecções ativas, problemas de coagulação do sangue ou alergias a anestesia. Não é indicada para fumantes ativos, salvo quando liberado pelo cirurgião após um processo de avaliação individual de riscos e benefícios. Além disso, indivíduos que estão acima do peso ou obesos podem não ser bons candidatos para a braquioplastia, pois ela é apenas capaz de remover uma quantidade limitada de pele e gordura subcutânea.

Não se trata de procedimento para perda de peso, mas sim um procedimento para melhorar a aparência do braço, devendo-se associar a prática de atividades físicas e a adoção de uma dieta equilibrada, para resultados duradouros.

A indicação do tipo de anestesia cabe ao anestesiologista, que é o médico especialista desta área. Pode ser anestesia geral, peridural ou similar, ou ainda anestesia local sob sedação. O (a) paciente deverá, necessariamente, comparecer à consulta pré-anestésica, sendo que a responsabilidade acerca de eventuais riscos e danos decorrentes da anestesia são de inteira responsabilidade do médico(a) anestesiologista.

PESSOAS COM MAIORES RISCOS

Todo paciente encontra-se sujeito a riscos na realização de procedimentos cirúrgicos. Todavia, existem pessoas que apresentam risco elevados para determinadas intercorrências, sendo que se encontram entre essas pessoas, principalmente:

  • Indivíduos com peso acima do recomendado;
  • Pessoas com doenças crônicas em órgãos vitais, como por exemplo, coração, pulmão, rins, fígado, entre outros;
  • Diabéticos;
  • Pacientes que fizeram tratamentos oncológicos;
  • Indivíduos que já foram obesos, ainda que no momento estejam com peso adequado;
  • Tabagistas, mesmo os que já não fazem mais uso de cigarros e outros produtos contendo nicotina; especialmente cigarros eletrônicos, vulgarmente chamados de “viper” muito mais prejudiciais que os cigarros convencionais;
  • O uso de anticoncepcional pode trazer riscos de trombose venosa;
  • Indivíduos com problemas circulatórios e anemia;
  • Indivíduos com traço falciforme.

DOS PRINCIPAIS RISCOS

As possíveis e principais, mas não únicas, intercorrências previstas na literatura médica para o procedimento realizado são:

  • Alterações da sensibilidade da pele, sendo estas mais comuns em pacientes com grandes perdas ponderais e muito excesso de pele. Estes sintomas podem perdurar por um período indeterminando e mais raramente são permanentes;
  • Sofrimento de pele e abertura (deiscência) de pontos após uma braquioplastia, sendo estes fatos mais frequentes em pacientes após cirurgia bariátrica e que podem ter uma cicatrização prejudicada pela dificuldade de absorção de nutrientes. O tratamento consiste em sessões de câmara hiperbárica, curativos e sutura das áreas deiscentes caso seja necessário. Poderá num período mais tardio ser necessário um retoque das cicatrizes;
  • Inchaço da área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, meses e, apesar de raro, ser permanente;
  • Alteração da pigmentação cutânea, com aparecimento de manchas ou descoloração da área operada, que talvez permaneça por dias, semanas, meses ou até mesmo, seja permanente;
  • Rejeição ou extrusão de pontos;
  • Líquidos, sangue e/ou secreções acumuladas nas áreas operadas, requerendo drenagem, curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica;
  • Áreas de pele com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, sendo esse risco aumentado em pacientes bariátricos, tabagistas e com problemas circulatórios;
  • Complicações pulmonares podem ocorrer secundariamente à liberação, na corrente sanguínea, de coágulos ou de gordura (embolia pulmonar) ou após uma anestesia geral. Nestes casos, pode ser necessária a hospitalização por um tempo mais prolongado. A embolia pulmonar pode levar à óbito;
  • Assimetria que decorre, principalmente, de fatores como tônus da pele, tônus muscular, proeminências ósseas e depósitos de gordura que podem contribuir para assimetria corporal;
  • Irregularidades no contorno da pele;
  • Persistência de excesso pele e/ou de gordura;
  • Dor no pós-operatório, em maior ou menor grau de intensidade, por tempo indeterminado. E, ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo;
  • Trombose venosa profunda;
  • Infecção, seroma (acúmulo de líquido), hematoma (acúmulo de sangue), equimose, necrose de pele, cicatriz alargada, hipertrófica; queloide e fibrose;
  • Perfuração de vasos;
  • Sensação de náuseas e vômitos, mais frequentes após a anestesia geral;
  • Reações à anestesia.

DO RETOQUE E DA REABORDAGEM CIRÚRGICA, USO DE DRENOS E DA LIPOASPIRAÇÃO

  • Em alguns casos pode ser necessário realizar retoques em cicatrizes e até mesmo reabordagens, principalmente em pacientes com flacidez de pele (ex: pacientes bariátricos). Nenhuma dessas hipóteses revela falha no procedimento realizado uma vez que estas situações normalmente são devidas aos processos cicatriciais do paciente.
  • Em casos específicos poderá ser necessário o uso de drenos para diminuir o acúmulo de líquidos/sangue na região operada; estes serão retirados conforme a diminuição do débito dos mesmos, em média entre três e sete dias após a cirurgia.
  • A lipoaspiração da região, com ou sem o uso de aparelhos e procedimentos para contração e retração da pele, pode ser associada a retirada de pele sendo a quantidade de gordura aspirada limitada conforme peso e condições clínicas de cada paciente.

RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

  • Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc;
  • Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado pelo seu cirurgião;
  • Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos);
  • Interromper o uso de cigarros e tabacos no mínimo duas semanas antes da cirurgia;
  • Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia;
  • Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

 

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

  • Evitar movimentos bruscos e esforço físico pelo tempo de 30 dias;
  • Monitorar o inchaço e coloração das mãos e dos antebraços, sando que a malha elástica deverá ser retirada se houver dúvida de que está muito apertada, condição que pode ocorrer com o passar dos dias, e sempre que estiver em dúvida entrar em contato com o médico e equipe;
  • Após a cirurgia, curativos ou bandagens podem ser aplicados sobre as incisões e os braços podem ser envoltos em bandagem/atadura/faixa elástica ou malha de compressão para minimizar o inchaço, seguindo as orientações do seu médico;
  • Levantar-se após cada duas horas de repouso e dar uma volta pela casa, aproveitando para realizar suas atividades básicas, tais como: ir ao banheiro, alimentar-se, tomar banho. Evitar, ao máximo, subir ou descer escadas longas quando estiver sozinho;
  • Nos três primeiros dias faça 10 inspirações profundas, a cada duas horas, durante o dia;
  • Obedecer rigorosamente à prescrição médica;
  • Fazer o uso regular da medicação, conforme o prescrito pelo médico;
  • Voltar ao consultório para a troca de curativos e avaliação pós-operatória, nos dias e horários marcados;
  • O acompanhamento pós-operatório é necessário para que o médico veja a evolução da cirurgia realizada e possa interferir em qualquer complicação apresentada, até que receba a alta médica;
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais que receberão orientação específica). Evite alimentos que lhe causem flatulência (eliminação e gazes);
  • Aguarde para fazer ou continuar sua “dieta ou regime de emagrecimento” após a liberação médica. A antecipação dessa conduta, por conta própria, pode desencadear resultados indesejáveis e prejudiciais;
  • Use o seu modelador elástico, continuamente, pelo período indicado por seu médico, retirando-o só para o banho;
  • Tomar sol só após 2 meses de pós, sem atingir as cicatrizes e/ou áreas que se encontrem, ainda, eventualmente, roxas. E quando o fizer, usar protetor solar e roupa de banho cobrindo toda a região. Biquíni, só após 6 meses de pós;
  • Aguardar liberação médica para voltar a dirigir;
  • Esportes: natação após 2 meses; ginástica só após 3 meses;
  • Drenagem linfática: iniciar conforme indicação médica no prazo por este recomendado, com profissional indicado(a) por seu médico;
  • Relações sexuais: após duas semanas de pós, e com as devidas cautelas;
  • Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias;
  • Consultar este folheto informativo tantas vezes quantas se fizerem necessárias para esclarecer e eliminar perfeitamente suas dúvidas. Restando algum questionamento, contatar o(a) cirurgiã(o); e
  • É importante seguir todas as recomendações médicas para minimizar o risco de complicações e garantir um resultado satisfatório.
  • Tenha sempre em mente que o bom resultado de qualquer cirurgia também depende de você.

 

DO RESULTADO

Os resultados do procedimento de braquioplastia são visíveis quase imediatamente. No entanto, pode levar vários meses para os resultados do procedimento aparecerem completamente. As cicatrizes permanecerão, mas os resultados podem ser duradouros diante da estabilidade do peso e boa forma, e dependem, também, do tipo de pele e de características hereditárias. Como o corpo envelhece, é natural perder certa firmeza com o passar do tempo.

É importante esclarecer que aumento de peso e não observância dos cuidados pós-operatórios interferem negativamente no resultado do procedimento.

 

Braquioplastia

A flacidez de pele nos braços e o acúmulo de gordura na região são motivos de muito descontentamento para algumas pessoas e entender como isso pode ser tratado de forma realista é o que o Dr Carlos Preto da @ClinicaGrafGuimaraes faz nesse vídeo.

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