A cirurgia de ginecomastia visa tratar o crescimento exagerado das glândulas mamárias em homens. E, ao contrário do que muitos pensam, este crescimento não está apenas associado diretamente ao acúmulo de gordura, mas ao excesso de tecido mamário, provocado pelo desequilíbrio entre os níveis de estrogênio e testosterona no corpo humano. Felizmente, há tratamento para o crescimento das mamas nos homens. Vamos conhecê-lo?
Antes de responder isso, é importante entender as causas da ginecomastia. Este crescimento das mamas pode ocorrer nos meninos durante a adolescência, por volta dos 15 anos, devido às mudanças hormonais que ocorrem nesta fase do desenvolvimento do corpo humano. O aumento das mamas é temporário, pode ocorrer em apenas um ou nos dois lados do peito e dura, em média, seis meses. Também é comum em homens mais velhos e, neste caso, está associado à diminuição natural da testosterona no corpo humano.
Pode haver este aumento das mamas provocado pelo acúmulo de gorduras sob tecido muscular, provocando uma falsa ginecomastia, ou pseudoginecomastia. A diferença é facilmente identificada por um médico em um exame clínico.
O crescimento das mamas não provoca alterações no funcionamento do organismo e a identificação é visual, mas pode haver algum tipo de sensibilidade, coceira ou até mesmo a ocorrência de secreções.
São diversos os fatores que podem levar a alterações nos níveis de testosterona. Eles vão desde hipertireoidismo, e a exposição a estrogênio ou a hormônios esteróides anabolizantes ou mesmo falta de hormônio masculino no corpo a efeitos colaterais por alguma medicação, doença hepática crônica, tumores, câncer de mama ou à quimioterapia.
O correto diagnóstico da ginecomastia é crucial para o tratamento mais adequado; se a causa for a produção insuficiente de testosterona, por exemplo, uma terapia com reposição hormonal pode trazer o resultado esperado.
Porém, há casos em que a cirurgia plástica é necessária para corrigir o tamanho das mamas em corpos masculinos. Mais uma vez, é o diagnóstico que vai indicar qual é a mais adequada. Em caso de excesso de tecido gorduroso, a lipoaspiração pode resolver. Se for pelo aumento excessivo das glândulas mamárias, a cirurgia indicada é a mastectomia, isto é, a retirada de tecido das mamas. Também há situações em que as duas cirurgias são necessárias.
Os cirurgiões classificam a ginecomastia em três tipos, com seus diferentes graus. São eles:
– Ginecomastia grau 1: quando uma massa glandular aparece ao redor da aréola. Ela fica aparente com a contração do mamilo e/ou com o uso de roupas justas. Por ser pequena e é de fácil remoção.
– Ginecomastia grau 2: a mama se encontra um pouco maior do que a do grau anterior. Aqui a ginecomastia começa a se expandir e atinge a região do tórax também.
– Ginecomastia grau 3: esse é o que possui a maior quantidade de tecido mamário. Além disso, a mama se encontra caída, devido ao peso que possui.
A correção cirúrgica da ginecomastia é um processo relativamente rápido. O procedimento leva entre uma ou duas horas, mas, após o procedimento, o paciente pode ficar até 12 horas em observação. A cicatriz é pequena e discreta, em forma de uma meia-lua.
O pós-operatório não traz grandes complicações, mas podem ocorrer incômodos provocados por dores que são amenizadas com analgésicos comuns. Também devem ocorrer inchaços, principalmente nas primeiras 72 horas. O paciente vai tomar analgésicos simples e anti-inflamatórios por cerca de 05 dias.
É possível voltar aos afazeres normais após o segundo dia, mas, pelo primeiro mês, é importante evitar fazer esforços ou atividades físicas. Os primeiros resultados começam a aparecer após 30 dias.
Quer fazer uma avaliação do seu caso? Marque uma consulta com a equipe altamente especializada da Clínica Graf Guimarães e tire outras dúvidas que possa ter sobre a cirurgia de ginecomastia.
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